A EVOLUÇÃO NO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA


CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE – UNINORTE
CURSO DE BIOMEDICINA


Autores:
Núbia Beatriz de Lima Claudio1
Nayandra da Silva Lopes¹
Pablo Lucas Lopes de Araújo¹
Orientador:
Alexander Leonardo Silva Junior²

1Aluno de graduação em Biomedicina pela UNINORTE
²Professor Orientador pela UNINORTE


RESUMO

O Transplante de Células Tronco é uma das modalidades terapêuticas mais importantes na área oncológica e podem ser utilizadas para o tratamento de doenças que comprometem o funcionamento da medula óssea, como doenças hematológicas, imunológicas, oncohematologicas, genéticas hereditárias e autoimunes. Esta pesquisa teve como finalidade apresentar todo processo de evolução da relacionados aos transplantes de medula óssea (TMO). Para isso, foi proposta uma investigação com base em pesquisa bibliográfica com o objetivo de descrever o histórico e as principais descobertas, até hoje, que impulsionaram os estudos e procedimentos do TMO como um dos maiores avanços na medicina moderna, tendo em vista as grandes possibilidades de tratamentos em pacientes com as mais variadas doenças. Portanto, nota-se a necessidade de entender esse processo como uma ferramenta para o desenvolvimento de novas técnicas biomédicas.

Palavras-chave: Transplante; medula óssea; evolução da biomedicina.

ABSTRACT

Stem Cell Transplantation is one of the most important therapeutic modalities in the oncology area and can be used for the treatment of diseases that compromise the functioning of the bone marrow, such as hematological, immunological, oncohematological, hereditary genetic and autoimmune diseases. This research aimed to present the entire evolution process related to bone marrow transplants (BMT). For this, an investigation based on bibliographic research was proposed with the objective of describing the history and the main discoveries, until today, that have driven the studies and procedures of BMT as one of the greatest advances in modern medicine, considering the great possibilities of treatments in patients with the most varied diseases. Therefore, there is a need to understand this process as a tool for the development of new biomedical techniques.

Keywords: Transplant; bone marrow; evolution of biomedicine.

INTRODUÇÃO

Em meio a grandes desafios, uma descoberta histórica veio para mudar, definitivamente, e progressivamente, o patamar da medicina que vem apresentando propostas de tratamentos de doenças com base no Transplante de Medula Óssea (TMO) ou Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas, sendo essa, uma das modalidades terapêuticas mais importantes na área oncológica e podem ser utilizadas para o tratamento de doenças que comprometem o funcionamento da medula óssea, como doenças hematológicas, imunológicas oncohematologicas, genéticas hereditárias e autoimunes (CASTRO, GREGIANIN e BRUNETTO, 2001; CARDOSO et al., 2009; CORRÊA, 2019).

Esse procedimento consiste na infusão intravenosa de células progenitoras hematopoéticas com o objetivo de restabelecer a função medular nos pacientes com medula óssea danificada ou defeituosa (ARMITAGE, 1994; MOREIRA CORGOZINHO, GOMES, e GARRAFA, 2012).

Ainda que os estudos voltados ao transplante de medula óssea tenham avançado significativamente no campo da medicina, entretanto, poucos são os conhecimentos sobre suas origens históricas. Sabe-se ainda, que esse procedimento é uma das alternativas de controle de algumas doenças oncohematológicas em grande parte, por alterações no sangue periférico circulante e acometimento da medula óssea, que é o local de produção das células sanguíneas (PASQUINI, 2001; CARDOSO et al., 2009).

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias. O fato é que muitas vezes a procura por doadores ainda é um desafio por conta da compatibilidade entre doador e paciente. Dessa forma, faz-se necessário levar ao conhecimento público, mesmo que de forma genérica ou em uma linguagem menos técnica e formal, todo o contexto histórico, processos de evolução e as principais conquistas dos estudos desenvolvidos pelos profissionais da saúde para que haja divulgação e êxito nas buscas (INCA, 2018; FONSECA, 2019).

Sobre as principais barreiras encontradas desde a descoberta desse procedimento e as limitações legislativas e de regulamento que se sobrepõem às pesquisas e possíveis melhorias no tratamento do TMO, devemos refletir: Quais descobertas foram feitas no processo evolutivo do TMO? Portanto, a partir disso, esse artigo teve como objetivo relacionar os pressupostos teóricos sobre o TMO, além de descrever a linha do tempo das descobertas em TMO.

Em função das constantes recorrências de novas técnicas e avanços nas pesquisas voltadas aos estudos de TMO, onde fatores socioeconômicos, bioéticos e de políticas públicas tem total influencia e controle sobre os direcionamentos e interesses medicinais e farmacêuticos, é pertinente abrir uma discursão de caráter explicativo.

METODOLOGIA

A revisão de literatura é o resultado do processo de levantamento e análise do que já foi publicado sobre o tema e o problema de pesquisa. Permite um mapeamento de quem já escreveu e o que já foi escrito sobre o tema e o problema da pesquisa (PIZANNI et al., 2012).

A metodologia utilizada neste estudo foi à pesquisa bibliográfica que busca solucionar um problema de pesquisa por meio de referenciais teóricos publicados. Esse tipo de pesquisa irá contribuir com informação sobre o que foi pesquisado, como e sob que enfoque e ou perspectivas foi apresentado o tema através da literatura científica (SALOMON, 2004).

Nesse contexto, os materiais utilizados na pesquisa foram: Monografias; documentos oficiais de instituições de ensino; instituições governamentais; sites, entrevistas e revistas científicas. Entre as principais plataformas da internet estão: SciELO Brasil; Lilacs e Pubmed, a partir disso, delimitamos os termos de pesquisa em transplante de medula óssea e evolução histórica do transplante de medula óssea. Para que fossem incluidos no trabalho, os artigos deveriam atender aos seguintes critérios: ser publicados em revisão de literatura, texto completo escrito em português, publicados a partir de 1990 até hoje, e abordando os termos de pesquisa previamente estabelecido. Logo, os estudos que não atenderam a esses critérios foram excluídos. Feito isso, foram encontrados um total de 17 artigos, sendo Pubmed – 3; Scielo – 11 e Lilacs – 4.

REVISÃO DE LITERATURA

O transplante de medula óssea (TMO) é indicado para o tratamento de doenças complexas recorrentes de deficiência na medula, também, doenças hematológicas, oncohematológicas, de imunodeficiência, doenças genéticas e hereditárias (CORGOZINHO; GOMES; GARRAFA, 2012).

Voltarelli, Pasquini e Ortega (2009) descrevem que a própria medula óssea é capaz de obter células progenitoras hematopoiéticas, sendo possível também a obtenção através do sangue periférico ou do cordão umbilical. Além disso, afirmam existir três tipos de doadores de medula, sendo eles: halogênico – membro da familia; 6 singênico – recebe as células progenitoras de um irmão gêmeo idêntico (procedimento raro); e doadores que não são parentes, proveninetes de bancos de medula e podem ser utilizados se forem compatíveis com o paciente que necessita do transplante.

A literatura apresenta dois principais tipos, sendo autogênico, quando a medula vem do próprio paciente. No transplante alogênico a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical (JOB, 1994; ANDRADE et al., 2012).

Esse procedimento de transplante de medula se difere das demais poisas células transfundidas circulam pelo sangue e se instalam no interior dos ossos, dentro da medula óssea do paciente. Depois de um período variável de tempo ocorre a “pega” da medula, quando as células do doador começam a se multiplicar, produzindo células normais do sangue (CORGOZINHO; GOMES; GARRAFA, 2012).

As melhorias relacionadas à evolução no tratamento do TMO se deram também com a inclusão da Portaria GM nº 931 de 2006 do Ministério da Saúde, de novas doenças no grupo de doenças tratáveis a partir desse procedimento, como Linfomas Não- Hodgkin, Talassemia Major, Síndrome Mielodisplásica, Imunodeficiências primárias, também contribui para o aumento do número de TMO realizados. Além disso, a introdução de fontes alternativas de células para a realização do TMO, como células do sangue periférico e do cordão umbilical, a possibilidade de realização de TMO com doadores haploidênticos, e a utilização de regimes de condicionamento de toxicidade reduzida também contribuíram para o aumento do número de transplantes (SOUZA, 2017).

Dessa forma, por ser considerado um procedimento complexo e agressivo, em muitos casos exigem o envolvimento e empenho de profissionais de diferentes áreas terapêuticas inseridos em um mesmo contexto, trata-se de um procedimento complicado, que ao longo do tempo teve suas técnicas aprimoradas devidas aos avanços nas pesquisas com células tronco na área da biomedicina. Nos casos de TMO o tratamento é relativamente longo e envolve riscos que predispõe o paciente a um amplo espectro de complicações que necessitam ser manejadas a fim de que não ameacem sua vida ou afetem sua sobrevida e qualidade de vida (MARQUES et. al., 2018).

Vale ressaltar que é necessário avaliar o quadro clínico em um contexto geral, visto que, em muitos casos, o transplante de medula não é a primeira alternativa. É necessária a indicação correta do transplante de medula óssea, pois para algumas doenças o transplante é a primeira opção, enquanto que para outras ele pode ser a última opção, pois o transplante só será recomendado em doenças e estágios onde ele produzirá melhores resultados quando comparados com a terapêutica convencional (COSTA, 2015).

Além disso, Santos et al. (2008) afirmam que as complicações pós-TMO podem variar segundo o tipo de transplante, a doença de base, os condicionamentos propostos e as drogas e medicamentos usados. A complicação mais frequente do transplante de me­dula óssea está associada a problemas de incompatibi­lidade. Para evitar essa rejeição, são prescritos aos pacientes drogas imunossupressoras que diminuem a ação das células imunes transplantadas contra o organismo do paciente. A reintegração do transplantado à sociedade é tão importante quanto o acompanhamento da doença. O apoio de familiares e dos grupos multidisciplinares é fundamental para a sua recuperação como indivíduo e para a melhoria de sua qualidade de vida em sociedade (VOLTARELLI; PASQUINI; ORTEGA, 2009).

Com o inutuito de avaliar a qualidade de vida de pacientes submetidos ao transplante de medula óssea, um estudo utilizou um questionário de avaliação de qualidade de vida, a fim de refletir sobre as contribuições desse instrumento para a compreensão do impacto da doença na vida desses sujeitos, bem como a utilidade desses indicadores para formular e fundamentar o raciocínio clínico na prática da terapia ocupacional no campo da onco-hematologia. Quinze pacientes de ambos os sexos, maiores de idade submetidos ao tratamento de transplante de medula óssea (TMO) foram avaliados pela aplicação do questionário de avaliação de qualidade de vida WHOQOL-Bref (OMS) na forma de auto-avaliação, assistida ou aplicada pelo entrevistador. Como resultado, todos os pacientes avaliaram sua qualidade de vida como boa/satisfatória de acordo com as pontuações por domínios e escores totais do questionário. Não se encontrou associação significativa para as medidas de doença e os domínios do questionário WHOQOLBref. Não houve comprometimento negativo da qualidade de vida dos pacientes submetidos ao TMO nessa casuística, além disso, o questionário de avaliação WHOQOL-Bref aplicado pelo profissional possibilitou a escuta dos pacientes com relatos sobre os mecanismos de enfrentamento (SANTOS et al.,2008).

Nos últimos 20 anos os estudos relacionados ao transplante de células tronco hematopoiéticas em várias áreas do conhecimento contribuíram para o aprimoramento dos procedimentos técnicos desta modalidade terapêutica, deixando de ser uma estratégia experimental para ser um método convencional no tratamento de diversas doenças, principalmente relacionadas à oncologia e hematologia (COSTA, 2015).

O avanço contínuo e veloz da ciência e tecnologia permite observar a evolução das buscas por estudos relacionados ao TMO. Com isso, após a busca literária de acontecimentos históricos científicos, foi descrita uma análise temporal semelhante a uma linha do tempo abordando a evolução do Transplante de medula óssea (Tabela 1).

Tabela 1 – Análise temporal dos principais acontecimentos históricos do TMO

1939Primeiro relato de infusão intravenosa de medula óssea em Roedores e cães.
1957Primeiras tentativas de infusão de células sanguíneas da medula óssea para tratamento em humanos (Dr. Donnal Thomas).
1968Primeiro TMO realizado em uma criança portadora de imunodeficiência combinada.
1969Dr.Donnal Thomas realizou o primeiro TMO halogênico bem sucedido.
1979O Brasil foi o pioneiro ao fazer TMO; tendo como local escolhido o Hospital de Clínicas de Curitiba-PR, constituiu-se então o Serviço de Transplante de Medula Óssea em um paciente com Anemia Aplasia.
1989Em Paris, o primeiro transplante utilizando células sanguíneas de cordão umbilical.
1994Primeiro transplante de células sanguíneas de cordão umbilical não aparentado.
1998Completaram-se mil TMO, no STMO do Hospital de Clínicas de Curitiba.
2012Segundo a instituição Worldwide Network for Blood & Marrow Transplantation, atingiu-se o número de 1 milhão de TMO realizados no mundo.

O TMO evoluiu muito nas últimas décadas, deixando de ser um tratamento experimental para tornar-se uma efetiva esperança de cura para vários tipos de neoplasias, doenças hematológicas e deficiências imunológicas (GUIMARÃES; SANTOS; OLIVEIRA, 2008).

A primeira infusão intravenosa de medula óssea quando um paciente recebeu 18 ml de medula de seu irmão na tentativa de tratamento para aplasia de medula óssea. Entretanto, essa tentativa não teve êxito e o paciente veio a óbito (OSGOOD; RIDDLE; MATHEWS, 1939 apud CASTRO JR., GRECIANIN; BRUNETTO, 2001).

Mais tarde, com o desenvolvimento de bases cientifica do TMO ocorreu através de experiências com roedores que, foram submetidos à radiação em doses letais, e sobreviviam após receber infusão posterior de medula óssea (LORENZ et al., 1951 apud CASTRO JR., GRECIANIN e BRUNETTO, 2001).

Neste sentido, houve uma grande evolução da biomedicina, devido às novas pesquisas embasadas no TMO. As primeiras tentativas de se utilizar a infusão de células sanguíneas da medula óssea para tratamento em humanos ocorreram em 1957 quando o Dr.Donnall Thomas usou este procedimento em pacientes com leucemia aguda após uma dose considerada letal de irradiação corporal total (KUSS; BOURGET, 1992; DONNALL; FORMAN; BLUME, 1994 apud DÓRO; PASQUINI, 2000).

Em 1968, foi realizado o primeiro TMO em criança com imunodeficiência, porém, não recebeu quimioterapia previamente, somente a infusão de medula óssea. No ano seguinte, o médico e pesquisador Dr. Thomas realizou o primeiro TMO bem sucedido, esse fato o agraciou com o Prêmio Nobel da Medicina (BACH et al., 1968; GOOD et al., 1969; THOMAS et al., 1975).

Na esfera nacional, o Brasil foi pioneiro na execução do primeiro TMO da América Latina. Em 1979, no Hospital de Clínicas de Curitiba, o paciente apresentava um quadro de anemia aplásica, entretanto, o mesmo sobreviveu apenas até o sétimo dia de após o procedimento. Outro marco histórico que merece destaque nessa linha do tempo é o primeiro caso de transplante através de células sanguíneas do cordão umbilical, esse fato, aconteceu no ano de 1989, em Paris – França (DÓRO; PAQUINI, 2000).

Já na década de 90, realizou-se o primeiro transplante de medula não aparentado, ou seja, quando o doador não apresenta grau de parentesco com o paciente. Além disso, o Hospital de Clínicas de Curitiba alcança a marca de mil execuções de TMO, com os registros de 60% de sobreviventes após o procedimento (DÓRO; PAQUINI, 2000).

Os anos 2000 são marcados por dois momentos históricos de grande impacto para a ciência, a inclusão de novas doenças no grupo de doenças tratáveis com o TMO e a marca atingida em 2012 de um milhão de procedimentos realizados no mundo todo (SOUZA, 2017). A evolução histórica dos procedimentos realizados no TMO alcança milhares de pessoas anualmente.

Muito se fala sobre as consequências negativas do TMO na vida do transplantado, entretanto, a sobrevida pós TMO depende de fatores como a doença de base, o tratamento prévio, o tempo de evolução, a faixa etária e o número de recidivas (CASTRO JR.; GRECIANIN; BRUNETTO, 2001).

Dulley (2000) descreve alguns dos resultados positivos do TMO na vida do paciente pós-procedimento afirmando que portadores de neoplasias transplantados em remissão têm melhor prognóstico. Pacientes com anemia aplástica grave têm maior sobrevida se transplantados precocemente, antes de receberem um número muito elevado de transfusões de hemoderivados. Esses mesmos pacientes apresentam seis anos após o transplante, a mesma taxa de mortalidade da população em geral.

Copelan et al. (2000) mostrou que pacientes com Leucemia mielóide em fase crônica, transplantados até 3 meses depois do diagnóstico, têm uma sobrevida livre de leucemia de 91% em 5 anos, enquanto os transplantados em crise blástica têm essa sobrevida estimada em 22%.

Além disso, pacientes que permanecem em remissão 2 anos após o transplante têm uma chance de sobrevida nos 5 anos posteriores de 89%. A mortalidade nesta população se deve a fatores como segunda neoplasia, impacto do tratamento em órgãos como coração, pulmão e rins, e o aparecimento reincidente da doença (SOCIÉ et al., 1999 apud CASTRO JR.; GRECIANIN; BRUNETTO, 2001).

Sanders (1997) e Barrera et al. (2000) afirmam que a qualidade de vida pós-transplante está relacionada principalmente às complicações crônicas e estrutura familiar do paciente e tende a melhorar com o passar do tempo.

CONCLUSÃO

Ao descrever todo o percurso teórico e a evolução histórica do tratamento em transplante de medula óssea, entende-se que há necessidade de dar continuidade a novas descobertas, pois os progressos na compreensão dos mecanismos imunológicos envolvidos em todo esse processo poderão permitir o desenvolvimento de novos regimes com menor toxicidade ao paciente submetido ao TMO.

Portanto, ao analisar as informações descritas, pôde-se observar que o TMO não proporciona a todos os pacientes uma sobrevida absolutamente normal, mas é um progresso considerável no tratamento de doenças com alternativas terapêuticas ainda limitadas. A discussão sobre o tema ainda apresenta algumas lacunas, pois a atuação multidisciplinar continua sendo pouco explorada nos estudos referentes ao TMO.

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